terça-feira, 13 de maio de 2008

Rala que rola?


Uma singela homenagem a todos os bequistas boleiros e/ou ex-boleiros como são todos em sua essência.
Embora viva de publicidade - como é sabido - e não costume falar sobre trabalho em meus deliciosos momentos 'bequisticos', hoje, extraordinariamente, posto um novo vídeo que se não impressionará pela produção, filmagens ou enredo, ao menos lembrará tardes gloriosas de Saldanha da Gama ou pelejas nos gramados de Conceiçaõ de Monte Alegre.
É um filme produzido por uma certa empresa de materiais esportivos, dirigido por Guy Ritchie (saído do cinema para fazer um bico na publicidade) e voltado para o público amante/praticante do futebol. Neste caso mais específico, é voltado para o mercado holandês apesar de ser uma mescla do futebol internacional e do mundo que o cerca. Não duvido, porém, que em breve surgirão outros vídeos seguindo o tema.
No Brasil já houveram algumas circulações mas o comercial é longo e deve ser editado em breve perdendo provavelmente boa parte da graça. Por isso, o BECO apresenta tudinho na íntegra.
O detalhe é que o nome TAKE IT TO THE NEXT LEVEL foi traduzido/batizado para a mídia brasileira como RALA QUE ROLA... meio estranho, não acham?
Eu achei... lembra rala e rola, misturado com futebol, homens juntos... ainda mais com a última do Ronaldo, garoto propaganda da mesma empresa. Eu definitivamente mudaria o nome da campanha mas o vídeo é sensacional.


Henrique Foca, é um velho boleiro (que nega-se a admitir o 'ex', aliás) e ficou com água nos olhos ao ver futebol tão de perto assim de novo. Lembrou os velhos tempos e do jogo em si, visto ali de dentro onde não importam patrocinadores, marcas, dirigentes ou mídia.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Como seria se...

Como seria se Mick Jagger tivesse explodido em sua carreira cinematográfica usando um chapéu coco e uma maquiagem negra nos olhos ao espancar, estuprar e cometer terríveis atos de violência ao som de Beethoven? Como teriam se comportado os dezenas de milhares de beatlemaníacos ao cultuarem uma épica histórica de loucura e delinquência juvenil embalada pelo som dos rapazes de Liverpool?

Enfim, pare um pouco para pensar. Como teria caminhado a história do cinema, da música e da cultura cult e pop se Beatles e Rolling Stones tivessem participado diretamente na produção de Laranja Mecânica, clássico do cinema dirigido em 1971 por Stanley Kubrick? Infelizmente ou felizmente nunca saberemos... mas, nessa semana soubemos que isso poderia - e muito - ter acontecido!

Por esses dias foi divulgada uma carta de Si Litvinoff – um dos diretores executivos do filme - para John Schlesinger - um dos cotados para direção da obra muito antes de se tocar no nome de Stanley Kubrick - relatando que Mick Jagger gostaria muito de interpretar o papel principal e que os Beatles estariam muito interessados no roteiro e queriam se responsabilzar por toda a música da película.

Mick Jagger - na época com pouco mais de 20 anos - integrava a banda de bad boys Rolling Stones que aparentemente 'rivalizava' com os 'rapazinhos-para-casar' dos Beatles, gostou muito do roteiro e achou que as personalidades de sua banda e dele próprio ajudariam-no bastante no papel de Alex De Large, um violento líder juvenil de uma gangue numa sociedade futurista. Daí, foi um pulo para John Lennon e Paul McCartney, na verdade amigos dos Rolling Stones, despertarem para a possibilidade de comporem para cinema.

No fim das contas, John Schlesinger respondeu a essa carta dizendo que a temática desse filme não era algo que o interessava e por isso nada foi adiante.
Alguns anos depois, já em 1971, Stanley Kubrick dirigiu Malcolm McDowell no papel que chocou uma geração com sua violência desmedida embalada por Ludwig Van Beethoven.
Fica a dica para nossos bequistas que ainda não viram (Ainda nãããão? Corra na locadora já!) e a reflexão para os que viram mas nunca imaginaram.

Só Deus sabe o que nossos pais, conhecidos, familiares ou quem sabe nós mesmo teríamos feito ou pensado ao som de Beatles e Stones desde então.

Henrique FOCA, como quase toda a maioria dos seres humanos, adora Beatles e Rolling Stones. Mas diferente da maioria nesse caso, prefere Mick e sua turma aos garotinhos de franja na testa de Liverpool e cogitou abandonar o design e se tornar um pirata depois de ver Keith Richards como John Sparrow em Piratas do Caribe 3.