Adeus grande Visconde de Sabugosa...
Quem não se lembra deste cara que animava as nossas tardes, panca de culto, ponderado e uma pessoa pura.
Este é o tipo de Figura que fica pra sempre gafado na nossa memória...
Adeus grande Visconde de Sabugosa...
Quem não se lembra deste cara que animava as nossas tardes, panca de culto, ponderado e uma pessoa pura.
Este é o tipo de Figura que fica pra sempre gafado na nossa memória...
Como seria se Mick Jagger tivesse explodido em sua carreira cinematográfica usando um chapéu coco e uma maquiagem negra nos olhos ao espancar, estuprar e cometer terríveis atos de violência ao som de Beethoven? Como teriam se comportado os dezenas de milhares de beatlemaníacos ao cultuarem uma épica histórica de loucura e delinquência juvenil embalada pelo som dos rapazes de Liverpool?
Enfim, pare um pouco para pensar. Como teria caminhado a história do cinema, da música e da cultura cult e pop se Beatles e Rolling Stones tivessem participado diretamente na produção de Laranja Mecânica, clássico do cinema dirigido em 1971 por Stanley Kubrick? Infelizmente ou felizmente nunca saberemos... mas, nessa semana soubemos que isso poderia - e muito - ter acontecido!
Por esses dias foi divulgada uma carta de Si Litvinoff – um dos diretores executivos do filme - para John Schlesinger - um dos cotados para direção da obra muito antes de se tocar no nome de Stanley Kubrick - relatando que Mick Jagger gostaria muito de interpretar o papel principal e que os Beatles estariam muito interessados no roteiro e queriam se responsabilzar por toda a música da película.
Mick Jagger - na época com pouco mais de 20 anos - integrava a banda de bad boys Rolling Stones que aparentemente 'rivalizava' com os 'rapazinhos-para-casar' dos Beatles, gostou muito do roteiro e achou que as personalidades de sua banda e dele próprio ajudariam-no bastante no papel de Alex De Large, um violento líder juvenil de uma gangue numa sociedade futurista. Daí, foi um pulo para John Lennon e Paul McCartney, na verdade amigos dos Rolling Stones, despertarem para a possibilidade de comporem para cinema.
No fim das contas, John Schlesinger respondeu a essa carta dizendo que a temática desse filme não era algo que o interessava e por isso nada foi adiante.
Alguns anos depois, já em 1971, Stanley Kubrick dirigiu Malcolm McDowell no papel que chocou uma geração com sua violência desmedida embalada por Ludwig Van Beethoven.
Fica a dica para nossos bequistas que ainda não viram (Ainda nãããão? Corra na locadora já!) e a reflexão para os que viram mas nunca imaginaram.
Só Deus sabe o que nossos pais, conhecidos, familiares ou quem sabe nós mesmo teríamos feito ou pensado ao som de Beatles e Stones desde então.
Henrique FOCA, como quase toda a maioria dos seres humanos, adora Beatles e Rolling Stones. Mas diferente da maioria nesse caso, prefere Mick e sua turma aos garotinhos de franja na testa de Liverpool e cogitou abandonar o design e se tornar um pirata depois de ver Keith Richards como John Sparrow em Piratas do Caribe 3.
O Beco traz neste espaço um serviço de utilidade pública. Para saber se você é Emo, responda ao teste abaixo. Se você responder SIM para mais de cinco perguntas, vai me desculpar, mas você é EMO sim!
Aproveitamos pra dar uma dica: nunca vá à Galeria do Rock em SP, nem ao show de alguma banda punk e nem saia por aí com a camiseta do NXZero. Isso poderá ser prejudicial à sua saúde. Lembramos que esta coluna está despida de qualquer preconceito, funciona apenas como um alerta para que nossos sensíveis colegas de rock não sofram com algumas durezas da vida cotidiana.
Fala abestados e abestadas! Acabo de lançar este tópico de nome "Mais punk, impossível" que visa publicar situações e (ou) pessoas das mais punk's, impossível. Lembrando que "Punk", na minha linguagem, não diz respeito ao movimento Punk e sim a situações e pessoas toscas e porque não funestas?
Eis aí a Locona, que é a mais tosca de todas... cara de cagadeira!
Certamente mandar um trago de cachaça segurando o bebê é muuuito Punk! Alguém tem mais uma aí?
Olá, beconautas do meu coração! Após uma pequena pausa pra colocar as idéias no lugar, estamos de volta! E eu me auto-encarreguei de manter um espaço dedicado ao rock and roll e todas as suas vertentes! E, como o mestre do metal esteve há pouco no Brasil com um show simplesmente inesquecível, não posso deixar de fazer uma resenha. Isso mesmo, estou falando do Ozzy, aquele que muitos nem sabiam quem era até vê-lo como um bobalhão, um paspalho e caricato pai de família no reality show que salvou a audiência da MTV americana.
Mesmo se expondo ao ridículo, nosso mestre ainda permeia o mercado do rock pesado com música de qualidade. E como ele mesmo diz no primeiro single do disco novo, Black Rain, ele não quer parar! Disse que vai se aposentar quando morrer! Isso mesmo, mestre! Não nos deixe órfãos!
Bom, o show! O show do Ozzy em São Paulo foi ducaralho (pode falar isso no Beco?). A expectativa da galera era que ele estaria meio lesadão, não saberia as letras decor, peidaria pra chegar nas notas mais altas, mas não foi nada disso que os mais de 45 mil fãs que lotaram o Chiqueirão no dia 5 de abril testemunharam.
O que vimos foi um frontman cheio de vitalidade (com a mobilidade um pouco prejudicada, é claro), cantando pra caramba, mandando ver na empatia com o público e descarregando clássicos que todos queriam ouvir. Se você é um daqueles fãs do Ozzy que só conhecem No More Tears, talvez não saiba do que estou falando. Mas se você é realmente fã do mestre, deve ter se emocionado como eu me emocionei ao ouvir ao vivo pela primeira vez na vida Mr. Crowley, Crazy Train, War Pigs, Iron Man e tantas outras obras-primas da música pesada.
A banda do cara é um capítulo à parte. Simplesmente aquele barbudo Zakkkkkkkkk Wylde é fodão! O cara cortou a mão no meio do show e foi até o final se esvaindo em sangue, dando um efeito visual que até parecia teatral. O baixista, aquele chicano que eu esqueci o nome, também é o cara! O batera do Ozzy é o Mike Bordin, ex-Faith No More, e dispensa comentários. E o tecladista é membro do clã dos Wakeman. Nem precisa falar nada!
Nem vou comentar os shows de abertura, do Black Label Society e do Korn, porque vim aqui pra falar do Ozzy mesmo. Pode falar que o cara tá velho, que ele é ridículo com sua imagem de pai de família bufão, que o metal morreu, que o mundo vai acabar, que o lance agora é música eletrônica. Nada disso vai me fazer mudar de idéia.
O OZZY É UM DOS MAIORES ÍCONES DA HISTÓRIA DA MÚSICA. Lado a lado com Lennon, Hendrix e tantas outras lendas. LET’S GET EXTRA, EXTRA, EXTRA FUCKING CRAZY TONIGHT. Valeu, velhinho!
"SHARON, I WANT MY PILLS!!!"
Leonardo Andrade é jornalista, fã de carteirinha do Ozzy e chorou quando tocaram Mr. Crowley no show.
Cumé qui mexe nessa coisa aqui... tem que clicar onde? Ah, aqui... ok...
Buenas!
Ufa, até que enfim um dos CABEÇAS teve a coragem, a paciência e, claro, a cara de pau de montar um jeito do BECO continuar respirando. Claro que tinha que ser o Marinho, o grande zagueiro entusiasta das produções de oitava categoria - mas sempre com muito charme - do glorioso BECO.
A parte boa desse negócio de blog é que não há pressão, não há chibatadas. Mas a pergunta que fica no ar é "será que os CABEÇAS, tão acostumados ao ritmo dos tambores que ditam as remadas das galés romanas, conseguirão tocar mais esta empreitada?".
Enquanto isso, da minha parte, vou ouvindo o ranger enferrujado das articulações dos dedos e dos neurônios ao digitar esse inofensivo texto - que aqui provavelmente chamarão de "post".
Aproveito esse momento para prometer parar com metáforas baratas e conclamar meus camaradas CABEÇUDOS às armas novamente! VAMO LÁ, CAMBADA DE VAGABUNDO!
Vamos mostrar que no meio dessa massa cinzenta e gordurosa, entre as fotos da Mulher Samambaia e do último episódio de Lost, existe um neuroniozinho escondido, meio anestesiado, cansado de não fazer nada, mas que nesse momento sente um comichão, começa a a se levantar, saltitar, e - olha, agora ele está dançando com a Mulher Samambaia! Ok, neuroniozinho, pode largá-la agora... solta! Solta!! Ôpa, rápido, tragam um balde de água fria!!
Hey, ho, let's go!!
Renato Cambraia às vezes acorda no meio da madrugada sonhando que está editando o BECO só de cuecas.
É isso, o Beco está de volta. Ou pelo menos acha que está de volta. Desta vez sem jornal e 100% online. Não que nos orgulhemos disso. Estar em um jornal — éramos uma espécie de "complemento" do jornal A Semana, de Paraguaçu Paulista — é muito bacana, ainda mais quando havia uma página inteira para explorar e publicar o que quiséssemos, no formato que desejássemos e quando pudéssemos.
Era divertido e um trabalho e tanto. Nosso editor-chefe, o Renato, tinha que armar as jogadas — escrever, desenhar, editorar —, lançar para o ataque — entregar o Beco no jornal — e finalizar para o gol — divulgar, ouvir as críticas e elogios. Nós, os demais cabeças, tínhamos apenas que fazer nossa parte, que aliás nem sempre era cumprida. Mesmo assim, chegamos a publicar mais de cem números. Um verdadeiro arquivo de criações duvidosas, textos tacanhos, piadas nonsense e frases de efeito duvidoso — basta lembrar, por exemplo, que o primeiro e único dicionário de onomatopéias curiosas foi publicado no Beco.
E cem números cansam. Ingrid, nossa secretária sueca que só usa biquini, entrou numa fase difícil. Suas massagens diminuíram, suas doses de chocolate aumentaram, e seu corpo esbelto conheceu dobras. A produção das cabeças perdeu também o vigor: os textos saíam com dificuldade, o editor penava para editorar, os projetos paralelos despontavam. Precisávamos, cada um com sua razão, respirar. E assim o Beco fechou o escritório, vendeu mesa e duas cadeiras, despachou Ingrid para a Suécia — essa, sem dúvida, a parte mais difícil — e... só. Acabou assim, sem barulho, sem rojões, sem carro-de-som. Foi em fins de 2005, pouco mais de dois anos.
Hoje, abril de 2008, o Beco quer voltar. Tímido, é verdade. Afinal, não sabemos ainda o que nos espera. Se escreveremos toda semana, toda quinzena, todo mês. Se funcionará em novo espaço. Se conseguiremos retomar o ritmo que já tivemos um dia. Talvez seja o último suspiro, e assim o Beco poderá descansar
Por isso, chamem de volta a Ingrid. Liguem para o Ranulfão. Divulguem para todos — sua vó, sua tia, sua vizinha. O Beco está de volta.
Ah, em tempo! O Beco é uma produção das Cinco Cabeças: Renato Cambraia, Mário Neto, Henrique Pereira, Leonardo Andrade e José Ricardo Mendes.
Mário de Souza Neto estava com muitas saudades do Beco e está feliz por vê-lo de volta.